Chapecó - Desde que assumiu a presidência da Comissão de Segurança Pública e Cidadania da Câmara de Chapecó, o vereador Cleiton Fossá tem buscado realizar debates constantes sobre a criminalidade em Chapecó. Embora não seja de responsabilidade dos vereadores, Fossá entende que o parlamento chapecoense não pode se omitir neste debate e deve ir atrás de soluções, além de pressionar os deputados da região Oeste, assim como cobrar medidas do Governo do Estado.
Como proposta de resultado imediato, Fossá voltou a pedir a abertura de concurso público para a contratação de mais policiais. O vereador lembra que Santa Catarina conta, atualmente, com 3,6 mil policiais civis e mais de 11 mil militares, sendo que cerca de metade deste contingente já possui idade para se aposentar. 'A forma mais rápida de diminuir os índices de violência é recuperar o efetivo policial e investir na valorização dos profissionais da área da segurança pública', diz.
Social
Fossá lembra, porém, que o poder público precisa pensar também a médio e longo prazo. O combate ao tráfico de drogas, na opinião do vereador, é essencial neste assunto, pois gera uma série de outros crimes, como furtos e roubos. Conforme Fossá, o Estado deve aprofundar as políticas públicas de geração de renda e também nas áreas de lazer e esporte, bem como investir mais na educação de base. 'Aumentar o efetivo policial traz efeito imediato, mas só isso não resolve'.
Pedidos
Fossá já apresentou algumas sugestões ao Governo do Estado, como o aumento do efetivo e valorização salarial dos profissionais da área da segurança pública. Outra iniciativa proposta prevê que o Estado realize estudo fixando o efetivo policial ao crescimento populacional, ou seja, o número de policiais militares e civis deve ser proporcional ao número de habitantes do município. 'Em muitas cidades do Estado, o número de policiais diminuiu, enquanto a população cresceu'.
Homicídios
O vereador propôs também que a Unidade Especializada em Homicídios de Chapecó tenha estrutura própria. Atualmente, ela funciona junto à Central de Polícia e conta apenas com um delegado e dois policiais. Em 2013, foram registrados 44 homicídios e latrocínios em Chapecó, enquanto, neste ano, já foram 31 casos. 'Os poderes constituídos, as entidades de classes, associações, sindicatos, e a população em geral precisam 'comprar' essa briga', finaliza Fossá.
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