Postado em 20 de Abril de 2020 às 19h20

Coronavírus e o diálogo com as crianças

Cleiton Fossá        Enquanto à pandemia se alastra em todo o mundo, o novo coronavírus segue como o principal assunto nas rodas de conversas e na mídia. Já o aumento de casos confirmados e mortes,...

       Enquanto à pandemia se alastra em todo o mundo, o novo coronavírus segue como o principal assunto nas rodas de conversas e na mídia. Já o aumento de casos confirmados e mortes, gera medo, preocupação e incertezas.

       Com o isolamento social, foi preciso se afastar dos amigos, da família, da sala de aula e do trabalho. Os adultos compreendem que é um momento atípico e deve ser uma fase. Mas às crianças também foram afetadas e não possuem a mesma capacidade de entendimento

      As mentes curiosas estão a todo vapor, ligadas o tempo todo nos “assuntos dos adultos”. Por isso, é necessário, uma conversa aberta e solidária com as crianças sobre a pandemia do novo coronavírus e todo o cenário que está posto.

       O Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF, organizou alguns pontos que podem contribuir neste diálogo:

  • Faça perguntas abertamente e ouça a criança

       Primeiro convide a criança para falar sobre o assunto. Faça perguntas descontraídas, induza a uma abordagem leve, sem pressão ou imposição. 

      Esteja atento, não minimize e nem rejeite as preocupações dela. É preciso assegurar e reconhecer os sentimentos da criança como dos adultos: medo, incerteza, preocupação, raiva por estar afastada dos amigos, familiares e dos passeios e viagens e muitas outras coisas. 

       Desenhos, histórias ou outras atividades podem ajudar na conversa. Se a criança for muito nova e não demonstrar interesse no assunto, ensine boas práticas de higiene e não estimule o sentimento de medo.

       A prática adequada de higiene, inclusive, deve ser estendida para todas as idades

 

Seja honesto(a): explique a verdade de uma forma que a criança entenda

       A responsabilidade dos adultos é manter às crianças protegidas dos problemas. No entanto, é direito delas ter informações verdadeiras sobre a realidade. 

      Não invente, minta ou distorça fatos. Utilize uma linguagem apropriada para a idade dela, observe suas reações e seja sensível ao seu nível de ansiedade. 

       Se existir questionamentos que você não saiba responder, busque fontes oficiais e explore o assunto ao seu lado. 

 

Mostre à criança como proteger ela mesma e seus amigos

       Sem assustá-la e com uma abordagem dócil, incentive a lavagem das mãos, como cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar.

       Explique também que é melhor não ficar perto das pessoas que apresentam esses sintomas. Além disso, peça para que ao notar sintomas como mal estar, dores no corpo, febre, tosse ou dificuldade em respirar para avisar imediatamente. 

Aos papais fica o lembrete: atenção a saúde dos seus filhos! 

 

Ofereça segurança

       Se a criança estiver doente, explique que ela deve ficar em casa (ou no hospital, se for o caso), porque é mais seguro tanto para ela quanto para seus amigos.

       Tranquilize comentando que que você sabe que é difícil, mas que seguir as regras ajudará a manter todos em segurança.

 

Procure quem pode ajudar

       Explique que tem muitas pessoas ajudando uma às outras. Conte histórias de profissionais da saúde, cientistas e jovens, entre outros que estão trabalhando para conter à epidemia e preservar a saúde de todos.


Cuide de você

As crianças percebem como os pais, amigos e parentes reagem à situação, e entendem se você está calmo ou não. Então, se estiver ansioso, triste ou estressado busque cuidar de si e relaxar, para que dessa forma possa ajudar a criança com seu próprio exemplo.


Encerre as conversas com cuidado

       Se atente aos sinais corporais, tom de voz e como elas reagem ao assunto. Ou seja, perceba se você não acabou deixando ela mais preocupada. Demonstre que você se importa com ela e estará disponível para ouvi-lá sempre que necessário.

       

       A atenção especial aos pequenos é fundamental. Sejamos cuidadosos com a higiene, com as crianças, com os idosos e com o próximo. 


 

 

Assessoria de Comunicação Vereador Cleiton Fossá

  • Cleiton Fossá -
  • Cleiton Fossá -

Veja também

CEIMs: falta de vaga é desculpa!29/03/18 Chapecó – As maiores demandas que o vereador Cleiton Fossá recebe em seu mandato estão relacionadas a educação e corresponde a falta de vagas nos Centros de Educação Infantil Municipal (CEIM). De acordo com a prefeitura de Chapecó, o município possui 41 CEIMs. O censo divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais......
Cleiton Fossá é homologado candidato a deputado estadual06/08/18 Chapecó – Cleiton Fossá teve sua candidatura a deputado estadual homologada na convenção do MDB realizada neste sábado, dia 4, em Florianópolis. Agora, o requerimento de registro da candidatura será......
Doença não marca hora e paracetamol não cura tudo!02/08/18 Chapecó – O Conselho Federal de Medicina publicou, em janeiro de 2018, que no Brasil há cerca de 904 mil procedimentos na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS). Além da demora seja para marcar uma consulta, o......

Voltar para NOTÍCIAS