Postado em 31 de Outubro de 2018 às 17h27

Prefeitura precisa cortar cargos para não estourar gastos com pessoal

Cleiton Fossá Chapecó – A administração municipal de Chapecó está muito perto de atingir o limite de gasto prudencial com folha de pagamento de servidores públicos. O alerta é do vereador...

Chapecó – A administração municipal de Chapecó está muito perto de atingir o limite de gasto prudencial com folha de pagamento de servidores públicos. O alerta é do vereador Cleiton Fossá. Conforme dados obtidos junto ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), por meio do Relatório de Gestão Fiscal – 2º quadrimestre de 2018, Fossá constatou que a prefeitura de Chapecó compromete 50,40% do total de sua Receita Corrente Líquida com folha de pagamento. Isso representa R$ 333.815.021,94 com gasto com pessoal.

Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o limite de alerta é 48,60%, o limite prudencial é 51,30% e o limite máximo é de 54% para o Poder Executivo. Cleiton Fossá explica que o limite prudencial é quando as despesas atingem 95% do limite máximo, sendo um mecanismo que funciona como “sinal de perigo”, não apenas para alertar sobre a aproximação dos limites máximos, mas, principalmente, por impor restrições de gastos que evitem seu atingimento. Ultrapassando 51,30%, a prefeitura não pode conceder reajustes e realizar novas contratações de servidores.

Atualmente, a prefeitura de Chapecó conta com 246 pessoas em cargos comissionados, que custam mensalmente aproximadamente R$ 1,2 milhão aos cofres públicos. Com 13º salários e o um terço de férias, o valor anual ultrapassa R$ 15 milhões. “Para não atingir o limite prudencial e o limite máximo de gastos com os servidores públicos, o prefeito terá que em breve exonerar diversos servidores comissionados, senão o município poderá sofrer sanções, como ser impedido de contratar empréstimos ou receber transferência de recursos da União ou do Estado”, diz Cleiton Fossá.

A Lei Complementar 101, Conhecida como Lei da Responsabilidade Fiscal, de 4 de maio de 2000, em seu artigo 20, inciso III e alíneas A e B, determina que o limite de gastos com pessoas para a esfera municipal é de 54% para o Poder Executivo e de 6% para o Poder Legislativo. O percentual é apurado dividindo a soma das despesas com pessoal no mês em curso mais os 11 meses anteriores. A verificação é realizada ao final de cada quadrimestre. “Se não exonerar cargos agora e baixar os gastos, Chapecó corre risco de não conseguir acessar recursos mais à frente”, complementa ele.

 

Bruno Pace Dori, Assessoria de Comunicação Cleiton Fossá

Veja também

Fossá apoia reivindicações dos policiais civis19/09/13 Chapecó - Aproveitando a passagem do governador Raimundo Colombo por Chapecó, na noite de quarta-feira, alguns policiais civis que participam do movimento de valorização da categoria entregaram uma carta de reivindicação ao governador, que estava acompanhado do secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, e do prefeito José Caramori. O vereador Cleiton Fossá esteve junto apoiando os policiais.......
Fossá solicita melhorias em comunidades02/03/16 Chapecó - O vereador Cleiton Fossá recebeu, nos últimos dias, demandas da comunidade de Chapecó, solicitando melhorias em ruas e outras estruturas públicas. No bairro Palmital, moradores reclamam do estado de abandono da praça Elizabeth Roman, localizada na......
A Prova de Vida do INSS não é mais presencial: Fique atento!04/03/22 A Portaria 1.408 de 02 de fevereiro de 2022 do INSS trouxe novas regras para a prova de vida. Todo beneficiário do INSS sabe da importância de manter a prova de vida atualizada para não ter problemas como o bloqueio do......

Voltar para NOTÍCIAS