Postado em 29 de Abril de 2020 às 20h28

Relações Pessoais Pós-Coronavírus

Cleiton Fossá       Já se passaram 40 dias de quarentena. Desde a segunda quinzena de março, as pessoas estão recolhidas em suas casas e com muitos cuidados em relação à saúde. Uma...

      Já se passaram 40 dias de quarentena. Desde a segunda quinzena de março, as pessoas estão recolhidas em suas casas e com muitos cuidados em relação à saúde. Uma mudança radical na rotina da grande maioria da população.

       Durante todo esse período, houve mudanças e flexibilizações de alguns setores. Contudo, o cenário de pandemia em si, implica e interfere na mudança das atitudes e emoções

       Questionamentos como: Como vai ser depois disso tudo? E a economia? As aulas? O sistema público de saúde? E o nosso emocional?, são recorrentes e naturais em vista do atual cenário

      Segundo o psicanalista e escritor, Celso Gutfreind ao portal da Gaúchazh, esta resposta depende da assistência e acolhimento que cada um irá receber. Em relação, por exemplo, de empatia

      O psicanalista explica que o que vivenciamos hoje, é como um trauma e, obviamente, algumas marcas permanecerão em nosso meio social, econômico, mas também, emocional e psicológico.

       Muito se pode aprender com essa experiência, desde os campos da área da saúde, educação, economia e social. Mas, no campo pessoal, como ser humano, o aprendizado pode ser grandioso.

        Como exemplo da empatia, que tem a simbologia voltada em como a pessoa se projeta, ou se coloca no lugar de alguém. Essa atitude de carinho e respeito, mostra e reflete quem somos no íntimo.

       Ter empatia é saber respeitar a dor do outro. Em meio à uma pandemia, em que as pessoas perdem seus entes queridos para um vírus, além de ser um momento doloroso, é difícil e triste.

         Com isso, é preciso saber respeitar. Não há como sentir a mesma dor do outro, mas é possível e necessário, deixá-lo sentir.

      O mundo todo vivencia o impacto desta pandemia, por isso, não será mais possível, seguir da mesma maneira. Os olhares se voltaram para muitas áreas que estavam despercebidas.

       Para além do campo social e econômico, o interpessoal, como já citado, também será modificado. Há ações solidárias em todos os cantos, religiões mais honestas, papéis sociais muitas vezes invertidos, e olhares atentos à tecnologia e a vida digital.

       A palavra saúde nunca esteve tão em alta. Essa que trata-se de física e mental, relaciona-se muitas vezes com o meio ambiente, as florestas e todo nosso espaço.

       Nunca antes, se viu um emaranhado de informações, tão grande como agora. Os veículos de comunicação repletos de atualizações, dados estatísticas e notícias.

      Neste enorme cenário, não há como prever o futuro. O que pode ser feito, é traçar estratégias e medidas para amenizar os impactos dessa pandemia. 

       Políticas públicas mais justas, investimentos na área da saúde, ciência e educação, são algumas das saídas e medidas que contribuem ativamente no desenvolvimento dos cidadãos. 

      No final do túnel do coronavírus, por assim dizer, é preciso que no coletivo, tenha mudanças, todas para melhor, é claro. Mas, que seja de evolução social, e pessoal

       Em resumo, vai depender de nós.

 

 

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Assessoria de Comunicação Vereador Cleiton Fossá

  • Cleiton Fossá -

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