Postado em 04 de Outubro de 2018 às 10h53

Cleiton Fossá defende Porto Seco no Aeroporto de Chapecó

Cleiton Fossá Chapecó – A ampliação e modernização do aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, é essencial para o desenvolvimento social e econômico de Santa Catarina,...

Chapecó – A ampliação e modernização do aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, é essencial para o desenvolvimento social e econômico de Santa Catarina, especialmente da grande região Oeste. O município já está consolidado como a capital catarinense dos Eventos de Negócios, sendo que o público principal que utiliza o local tem o perfil predominante corporativo e/ou executivo. Porém, é preciso pensar além. Enquanto candidato a deputado estadual, defendo que o Aeroporto de Chapecó seja transformado em Porto Seco, tornando-se também referência em importação e exportação.

É importante explicar que uma Estação Aduaneira Interior (EADI), também conhecida como Porto Seco, é um depósito alfandegário para receber cargas e operar como espaço de armazenamento para importadores e exportadores. Alguns municípios de Santa Catarina já possuem esse sistema, que consiste em um terminal terrestre diretamente ligado por estrada, via férrea ou aérea, que seria o exemplo que defendo aqui. Chapecó deve ser o carro-chefe do progresso do grande Oeste e a efetivação do Porto Seco no Aeroporto incentivaria ainda mais o desenvolvimento de toda região.

Entendo que o Porto Seco é importante para a movimentação financeira e para a geração de empregos e renda, garantindo o desenvolvimento econômico e social do Oeste. Os principais benefícios da EADI são a diminuição de custos de transporte e maior agilidade na movimentação das mercadorias. Para a efetivação do Porto Seco será necessária instalação física que atenda aos critérios e especificações distintas de armazenamento, com capacidade estrutural suficiente para o recebimento de vários tipos de produtos e suportando suas especificações e qualificações técnicas.

O Aeroporto

Além do Porto Seco, o Serafim Enoss Bertaso precisa de melhorias estruturais urgentes, a fim de comportar a demanda de passageiros. Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em 2017 foram 467.930 pessoas entre embarques e desembarques em Chapecó, 11,44% a mais do que em 2016, quando foram 419.895 passageiros. O turismo de negócios segue sendo o carro-chefe da movimentação de cidadãos. Só ano passado 230 grandes eventos foram realizados no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, com uma circulação superior a 200 mil pessoas.

Neste sentido, a ampliação do terminal de passageiros e a elevação de categoria do Aeroporto de Chapecó são fundamentais para a efetivação das condições de ofertas de novos voos e operação de aeronaves maiores. Isso porque, hoje, o Aeroporto opera com categoria de nível cinco, que restringe a movimentação a 900 operações por trimestre, enquanto a estrutura do terminal é de 1,1 mil metros quadrados. Este espaço já é pequeno para atender a demanda, que se aproxima de 1,5 mil pessoas por dia e 35 mil mensalmente, entre embarques e desembarques. Precisamos avançar neste assunto.

Atualmente, o Serafim Enoss Bertaso recebe cerca de 45 voos comerciais semanais, sendo que três companhias aéreas operam em Chapecó – Azul, Gol e Avianca. O local atende uma região de 300 municípios do Oeste de Santa Catarina, Sudoeste do Paraná e Noroeste do Rio Grande do Sul, compreendendo uma população de 2 milhões de habitantes. Nosso aeroporto é estratégico e precisa receber os devidos investimentos para se modernizar, para desde modo poder receber novos voos e mais pessoas, além de efetivarmos o Porto Seco, tornando-se referência na importação e exportação.

 

Bruno Pace Dori, Assessoria de Comunicação Cleiton Fossá

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