Na manhã desta terça-feira 30, a Secretaria Municipal de Saúde realizou uma Audiência Pública no intuito de apresentar a prestação de contas do Fundo Municipal de Saúde, relativo ao 1º quadrimestre de 2020.
Na ocasião, profissionais da saúde, representantes da Prefeitura, da Câmara de Vereadores de Chapecó e demais participantes, acompanharam a apresentação dos dados relativos à saúde do município.
A exemplo do vereador Cleiton Fossá, que esteve atento a apresentação e questionou pontos específicos e pertinentes.
Em sua fala inicial, destacou que enquanto parlamentar, esteve à frente de ações em prol da saúde da população. “A Câmara de Vereadores autorizou muitas ações, somente a última foi mais de 6 milhões. Eu em específico consegui R$500 mil de emenda parlamentar para o Hospital da Criança”, afirma.
Fossá, ao todo, realizou sete questionamentos à coordenação da Audiência Pública sobre a situação vista atualmente na área da saúde, bem como, dos enfrentamentos que a população chapecoense vivencia no dia a dia. Além disso, foi o único participante da Audiência Pública a fazer questionamentos.
Conheça os pontos abordados por Cleiton Fossá durante a Audiência Pública:
Coronavírus
Chapecó é cidade com maior número de casos do Estado de Santa Catarina, segundo o Governo estadual. A pandemia é uma situação preocupante a altamente necessária de ser discutida.
Com isso, o vereador questionou sobre o repasse de R$9 milhões enviados à Chapecó, para ações de enfrentamento e combate à Covid-19.
Em seu entendimento, não estava claro, se esse repasse integra os 35% destinados à saúde, que resulta em R$ 56 Milhões e são específicos do município.
Respiradores
O vereador apontou também sobre a dificuldade em obter clareza da real situação dos leitos de UTI que se encontra Chapecó. Em resposta, foi comentando da existência de 75 respiradores para todo o HRO e mais 30 equipamentos para o tratamento da Covid-19.
Contudo, esses dados ainda são incertos, pois os últimos equipamentos enviados podem ser destinados aos municípios da Região.
Falta de medicamentos
Mesmo com os novos equipamentos, respiradores, que beneficiam a população, o Hospital Regional do Oeste enfrenta outra preocupante situação, a falta de medicamentos.
Os pacientes que estão em UTI, infectados com o novo coronavírus, precisam ficar sedados, e utilizam um medicamento difícil de ser importado, por conta dos trâmites e burocracias.
Segundo as informações da Audiência Pública, a falta de medicamentos é de nível nacional, pois a procura é bastante alta, uma vez que, o Covid-19, é uma realidade no mundo todo.
Testagem dos pacientes
Fossá aproveitou a Audiência para citar o caso da idosa que aguardou 15 dias para conseguir os resultados os exames de Covid-19. Esse exemplo aponta para a demora da atualização dos casos no município e o retorno para o paciente que pode estar infectado com a doença.
Com a atualização precária, os cidadãos recebem informações desatualizadas a administração pública, trabalha sem mesmo estar ciente da situação epidêmica que o município enfrenta.
Procedimentos suspensos e outros liberados
Com a pandemia, inúmeros atendimentos foram paralisados ou suspensos e somente com o processo de flexibilização e retorno gradual das atividades que foi autorizado o retorno de alguns atendimentos eletivos.
Em Chapecó, segundo o vereador, mesmo com esse retorno, há pacientes que não estavam sendo atendidos. Esses pacientes, como os de fisioterapia, e pós operatório, precisam do atendimento contínuo, sem bloqueio ou interrupção no meio do processo.
Diante do contexto de distanciamento social, e da liberação de alguns serviços, é necessário que os atendimentos de saúde se organizem para que os pacientes com não interrompam os seus tratamentos.
Assim, é preciso considerar condições de infraestrutura, recursos humanos e logística para que esses pacientes recebam os medicamentos para tratar ou realizar os procedimentos necessários.
Fila de Espera
Fossá destacou que, a pandemia potencializou uma situação que já era agravante, as filas de espera. No município, segundo os dados apresentados, até o momento, 69 mil procedimentos, entre consultas e atendimentos estão na fila de espera.
Com isso, cobrou ação de resolução desta problemática que afeta diretamente o povo chapecoense.
Centros de Saúde da Família
Outro ponto importante, foi a solicitação de informação do vereador, sobre a atual situação das obras dos Centros de Saúde da Família que ainda não estão prontas.
As obras que iniciaram em 2016, estão atrasadas desde o ano de 2017, ou seja, três anos que as Unidades deveriam estar à serviço da população. Entretanto, segundo os apontamentos da Audiência Pública, será preciso aguardar cerca de 5 meses para a conclusão das obras.
Em um dos casos, o prazo apontado foi de 9 meses para a finalização da construção que iniciou em 2016 e até hoje não está pronta.
Para finalizar, o vereador aproveitou o momento para reforçar o seu posicionamento em vista da pauta da saúde. Para além disso, citou sobre a responsabilidade do vereador de atuar sempre com o povo e para o povo.
“Me coloco sempre à disposição da saúde, e no compromisso de auxiliar. A saúde de Chapecó é para todos e nós precisamos que ela funcione muito bem”, conclui.
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Assessoria de Comunicação Vereador Cleiton Fossá