Aumento no consumo de álcool e drogas na pandemia é desafio para famílias
Vivenciar uma pandemia e lidar com situações que envolvem o consumo de álcool e drogas no núcleo familiar ainda é um desafio para muitas famílias chapecoenses.
O desenvolvimento de políticas públicas, de atuação eficiente da administração municipal e da conscientização das famílias se estabelecem como alternativas para amenizar os conflitos.
De acordo com informações da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogras (Abead), ocorreu aumento do consumo de álcool no período de isolamento social.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem alertado que o álcool não protege e nem imuniza contra a Covid-19 como tem se espalhado em Fake News sobre o tema.
Ainda conforme a Abead, a preocupação com o aumento do consumo de álcool durante o isolamento é a tendência de que o hábito de consumo seja mantido pós-quarentena e seja agravado com uma possível dependência.
Tristeza e depressão fez com que 18% dos brasileiros aumentassem o consumo de bebidas alcoólicas desde o começo da pandemia.
Os dados foram divulgados por meio do Estudo "Convid' promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), UFMG e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em pesquisa realizada no período de 24 de abril a 8 de maio com a participação de 44.062 indivíduos.
Registrou-se crescimento acentuado entre pessoas de 30 a 39 anos. Diante desse cenário, a pesquisa alerta que o álcool não ajuda a diminuir o estresse e nem deve ser usado como um "remédio".
O consumo em excesso aumenta os sintomas de pânico e transtornos de ansiedade, depressão e risco de violência doméstica. Além do álcool, a preocupação com drogas também se configura como um desafio para o equilíbrio da saúde mental e das relações familiares.
Informações do Relatório Mundial sobre Drogas 2020 destacam que 269 milhões de pessoas usaram drogas no mundo em 2018.
O relatório destaca que a Covid-19 alterou o mercado de drogas com fechamento de fronteiras e o cenário de isolamento que causa escassez de drogas nas ruas e consequente aumento de preços.
Aumento do desemprego e da renda também foi apontado como um fator de vulnerabilidade ao uso de tráfico e cultivo de drogas para sustento.
Lidar com a tensão, tristeza e depressão por meio do consumo de álcool ou drogas pode ser substituído pela prática de exercícios físicos. A recomendação é da OMS com o objetivo de fortalecer o sistema imunológico e optar pela qualidade de vida para enfrentar o período de quarentena.
Ajuda em Chapecó
Em Chapecó, os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), demais iniciativas da Assistência Social, projetos e ações de diferentes entidades, grupos de Alcóolicos Anônimos e Programas nas escolas buscam atenuar o consumo de álcool e drogas.
"Estamos passando por uma pandemia, enfrentando problemas nunca imaginados antes. Mas, o consumo de álcool e drogas já é recorrente em muitas famílias e tem aumentado durante o isolamento social. Defendo políticas públicas, escuta, acolhimento e ações para evitar que famílias ou vidas sejam perdidas.
Coloco meu gabinete a disposição para ouvir pessoas que estejam passando por esses problemas e conto com o apoio da população para juntos enfrentarmos essa batalha", destaca Cleiton Fossá.
O que fazer
A porta de entrada para atendimentos pelo Município é o SUS. Ele pode ser acessado por meio de consultas nos postos de saúde ou nas unidades especializadas, como é o caso do CAPS AD que é o centro de atendimento específico para dependência química.
A unidade faz parte da Rede de Saúde Mental de Chapecó e é destinada ao atendimento de adultos maiores de 18 anos com dependência química, localizado na Rua Maria Terezinha Clenis Sarquis, 200, Mirante do Sol.
Já o atendimento de crianças e adolescentes até os 18 anos com a dependência química, é feito no CAPSI II, localizado na Rua Índio Condá, 1171 E, bairro Santa Maria.
Estruturas do Município
Chapecó possui uma rede de Saúde mental, formada por vários Centros de Apoio Psicossociais (CAP) dentre outros profissionais que atendem nas Unidades Básicas de Saúde e realizam encaminhamentos para especialistas:
CAPS AD (Álcool e Drogas): atende adultos maiores de 18 anos que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas. Está localizado na Rua Manira Terezinha Clenis Sarquis Sartori, 200, no Loteamento Mirante do Sol.
CAPS 2: Atende adultos maiores de 18 anos com transtornos mentais severos e persistentes. Está localizado na Rua Guarulhos 352 E, bairro Passo dos Fortes.
CAPS AD 3: Atende adultos com dependência química. Conta com uma equipe multiprofissional, entre eles médicos, psicólogos, terapeuta ocupacional e assistente social. Está localizado no bairro Paraíso.
CAPSI 2: Atende crianças e adolescentes até 18 anos com transtornos mentais severos e persistentes, incluindo a dependência química. Está localizado na Rua Índio Condá 1171 E, bairro Santa Maria.
Unidade de Acolhimento: é um serviço de caráter residencial com disponibilidade de 10 vagas para adultos maiores de 18 anos com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, podendo permanecer neste serviço por até seis meses, conforme plano terapêutico elaborado pelo CAPS AD de referência. Está localizado na Rua Lauro Mullher, 84, Centro.
(Com informações Diário do Iguaçu)
Gabinete à disposição
Nosso Gabinete ao longo de todos os anos de mandato sempre se pautou em auxiliar os cidadãos a acessar políticas públicas e serviços públicos que são direitos dos cidadãos, pois isso, se você deseja obter informações adicionais sobre o assunto pode entrar em contato com nosso mandato por meio das redes sociais, Gabinete Virtual, ou presencialmente em meu gabinete junto à Câmara Municipal de Vereadores.
Participe, apresente sua demanda ao vereador e fique por dentro da atuação do mandato por meio das nossas redes sociais: Facebook - Instagram e nosso WhatssApp.
Assessoria de Comunicação Cleiton Fossá
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