Em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus as relações sociais mudaram. Se antes nos encontrávamos nas ruas, praças e demais espaços físicos, hoje, o contato é diferente, à distância, restritivo e repleto de cuidado.
Ao longo da nossa história, já passamos por muitas guerras, desastres naturais e epidemias. Em todas as ocasiões saímos fortalecidos mesmo com tanto sofrimento e perdas. A dor e o sofrimento são sensações das quais os seres humanos literalmente tentam fugir. Mas nem sempre é possível.
Os grandes ensinamentos que o sofrimento proporciona, desperta nas pessoas, a perseverança, a capacidade de superar conflitos, dores, resiliência e muitos outros sentimentos. O recado nas redes, é claro: “ninguém segura mais a mão de ninguém", mas, obviamente, de longe, a gente se preocupa, se cuida e busca ao máximo demonstrar carinho, empatia e amor.
O amor não precisa de atos grandiosos para se manifestar, ao contrário, um gesto simples, como as ações do dia a dia, representam tanto. Muito além de um sentimento, o amor é um ato, uma atitude, um posicionamento.
A rotina do nosso cotidiano faz com que imersos nos afazeres diários, mesmo ao lado de quem gostamos, muitas vezes esquecemos que cada atitude nossa representa muito. Em tempo de coronavírus, mais ainda.
Lavar as mãos frequentemente, manter à distância, não abraçar, beijar ou até mesmo estar no mesmo espaço são atos de amor. São essas atitudes simples que carregam enormes significados, o principal deles, a prevenção ao Covid-19, o novo coronavírus.
Em todo o mundo, recomenda-se abandonar o cumprimento com um beijo ou aperto de mão, evitar lugares aglomerados e/ou fechados, quando tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz, utilizar lenço descartável para higiene nasal, não compartilhar objetos de uso pessoal. São cuidados necessários, que previnem, mas também podem ser encarados como um ato de respeito, carinho, empatia e, principalmente, de amor. Um amor que se estende do ato amoroso em si, é uma declaração de amor puro, respeitoso e preocupado.
A sugestão é o diálogo, praticar a conversa, assistir filmes, ler livros, permanecer em casa, para também mostrar amor e respeito com quem precisa de fato estar nas ruas. Se você pode, fique em casa, e, quem sabe, ir à janela e aplaudir tantos profissionais que estão lutando pela vida de muita gente.
Em um tempo como este, de incertezas e preocupação coletiva, o que nos resta, é se cuidar, cuidar do próximo, manter a calma e acreditar que juntos, mesmo à distância, vamos superar.
Demonstre amor ao próximo, seguindo as orientações das autoridades não entrando em desespero, e se protegendo:
- Lave as mãos várias vezes com água e sabão ou álcool gel. Aproveite para lavar os pulsos.
- Limpe os objetos mais manuseados com álcool gel.
- Mantenha os ambientes sempre ventilados e arejados.
- Ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com o braço ou com um lenço descartável.
- Não compartilhe objetos pessoais.
- Não toque no nariz, boca ou olhos antes de lavar as mãos.
- Não cumprimente as pessoas com abraços, beijos e apertos de mão.
Assessoria de Comunicação Vereador Cleiton Fossá