Chapecó – Através de uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, o vereador Cleiton Fossá voltou a cobrar a prefeitura de Chapecó a respeito do lançamento do edital de licitação do transporte público. A demora no processo tem trazido uma série de transtornos à população que, diariamente, utiliza os coletivos para ir trabalhar ou estudar.
Cleiton Fossá lembra que durante a campanha eleitoral de 2016, o atual prefeito prometeu que o edital seria lançado até o fim daquele ano. Entretanto, quase um ano e meio depois, a situação de precariedade do transporte coletivo prossegue. A prefeitura alega que o edital está em análise no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O vereador lembra que uma audiência pública de coleta de sugestões foi realizada em junho de 2017, mas o edital foi enviado ao TCE somente em abril deste ano, quase um ano depois. “A lentidão em todo o processo penaliza os usuários, que sofrem com ônibus em más condições, falta de abrigos de passageiros, entre outros problemas”.
Problemas
Os principais problemas, aponta Cleiton Fossá, é o péssimo estado de conservação da frota de ônibus, ausência dos auxiliares de bordo (cobradores); falta de horários e incumprimento de linhas, especialmente de noite e madrugada, prejudicando trabalhadores do comércio e agroindústria; e abrigos de passageiros insalubres.
Pedidos
Ao longo destes anos, Cleiton Fossá apresentou diversas propostas e pedidos nesta área, como a implementação do passe estudantil ilimitado; exigência de auxiliar de bordo (cobradores); criação do Dia do Passe Livre; padronização dos abrigos de passageiros; acessibilidade digna; e expansão e cumprimento de todas as linhas e horários.
Proposta
Uma proposta defendida por Cleiton Fossá é a criação do Fundo da Mobilidade Urbana, que subsidiaria parte do valor das tarifas do transporte coletivo. O projeto prevê que o Fundo será composto por recursos das multas de trânsito e da receita obtida com o estacionamento rotativo que, juntos, arrecadam cerca de R$ 15 milhões por ano.
Histórico
Mais de 70 mil pessoas utilizam diariamente o transporte coletivo em Chapecó. O contrato com as duas empresas concessionárias encerrou ainda em 2010, sendo que, desde então, o serviço é prestado de modo precário. A prefeitura de Chapecó apresentou três editais, sendo todos revogados por indícios de irregularidades.
Bruno Pace Dori, Assessoria de Comunicação Cleiton Fossá