Licitações na Justiça se tornaram rotina em Chapecó
Chapecó - O recente caso da decisão liminar que decretou a indisponibilidade de bens do prefeito Luciano Buligon e mais três pessoas é somente mais exemplo de licitações em Chapecó que foram parar nos tribunais, todas por indícios de direcionamento. O vereador Cleiton Fossá subiu à tribuna da Câmara e lembrou diversos casos ocorridos nos últimos anos, desde 2013, quando ele assumiu como vereador.
Ainda em 2013, houve o caso da Efapi, quando os bens do prefeito da época, José Caramori, e do coordenador da Feira, Américo do Nascimento Júnior, foram bloqueados, após suspeita de direcionamento do processo licitatório para a contratação dos shows do evento. Já a licitação do Transporte Coletivo foi lançada e revogada três vezes, a última em 2015, também por indícios de direcionamento.
Os editais de licitação para contratação de uma empresa para gerenciar a merenda escolar na rede de ensino e para a troca das lâmpadas de iluminação pública foram revogados em 2017, ambos também por suspeita de direcionamento, sendo a primeira uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) e a segunda uma denúncia do vereador Cleiton Fossá, realizada em maio de 2016 na Câmara.
Ele lembra da Operação Manobra de Osler, que apurou desvios de recursos públicos, por dispensa de licitação, da Secretaria de Saúde de Chapecó. Em primeira instância, na Justiça Federal, já houve a condenação da ex-secretária de Saúde, Cleidenara Weirich, e outras duas pessoas. O caso passou a ser investigado pelo MPF após um requerimento de Fossá, pedindo informações, ser rejeitado na Câmara.
O vereador ressalta ainda a Operação Patrola, que desarticulou quadrilha que agia em cidades catarinenses com pagamento de propina, superfaturamento e fraudes em licitações para compra de máquinas pesadas, inclusive em Chapecó. E agora houve o caso das estátuas de bronze, também denunciadas por Fossá ao Ministério Público, por irregularidades constatadas no decreto de dispensa de licitação.
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