A campanha de conscientização sobre a importância de permanecer em casa para evitar a proliferação do vírus do novo coronavírus têm levado a população a se isolar. Escolas vazias, ruas desertas, estabelecimentos comerciais fechados é o cenário que se apresenta na maioria das cidades brasileiras.
O momento é de cuidado e atenção redobrada. A prioridade é permanecer em casa, cumprindo o isolamento recomendado pelas autoridades, mas que nem sempre isso é possível. Há ocasiões que é necessário sair para comprar alimentos e itens básicos do cotidiano, ir à farmácia, ou até mesmo, trabalhar.
A popular expressão: “Home Office”, em tradução literal "Escritório em casa", se aplica a quem pode e continua trabalhando mesmo distante do espaço físico do seu trabalho. Já quem não tem essa liberdade, ou possibilidade, precisa sair de casa e ir à luta. Deixar para trás quem ama e seguir em frente, pensando nos milhões de pessoas que estão em quarentena.
Profissionais como: Atendentes de farmácias e postos de gasolina; Bombeiros, SAMU, Defesa Civil e ambulâncias; Caminhoneiros e Mecânicos; Enfermeiros, Técnicos em enfermagem e Agentes de saúde; Entregadores de água e gás; Garis; Médicos; Motoboys; Trabalhadores da limpeza das UBS, UPAs, hospitais e cozinheiros nos hospitais; Policiais Militares, Civis e Agentes Penitenciários; Trabalhadores de agroindústria e supermercado; são exemplos de trabalhadores e trabalhadoras que não tem o privilégio de permanecer protegidos em suas casas.
É nessas horas, de preocupação coletiva, que a profissão escolhida não dá margem a recusas. É preciso trabalhar, fazer a roda girar e dar continuidade ao fluxo, não do modo que era realizado a duas semanas atrás, mas do jeito que está sendo possível e tem muito contribuído para o afastamento de muitas pessoas das ruas e para a contenção da proliferação do vírus.
É preciso ir ao trabalho, mesmo em uma pandemia. Mais do que isso: é necessário seguir em frente, de cabeça erguida, pensando no coletivo. E pautados por esse pensamento, eles têm feito isso.
Os profissionais de saúde, por exemplo, são os trabalhadores que mais estão expostos ao vírus e correm os maiores riscos para conter a pandemia. Profissionais que ao optar por atuar na área da saúde, tinham noção e conhecimento da desafiadora jornada pela frente. São heróis, seres humanos que mesmo com todas as suas angústias e limitações, estão realizando um trabalho de relevância inestimável. Uma atuação bonita, séria, respeitosa e de empatia.
A todos esses trabalhadores e trabalhadoras, que estão nas ruas, nessa intensa jornada de coronavírus, o sentimento a ser expressado é de respeito, orgulho e gratidão. Aos que estão em casa, a orientação é: permaneça em casa.
Assessoria de Comunicação Vereador Cleiton Fossá