Postado em 19 de Junho de 2020 às 14h56

Parquímetros: Contrato, desproporcionalidade e obrigações com o município

Cleiton Fossá Encontrar uma vaga, estacionar o carro, achar um parquímetro, digitar o número da placa do veículo, escolher a maneira de pagamento e o tempo de permanência. Essa é a rotina de quem precisa...

Encontrar uma vaga, estacionar o carro, achar um parquímetro, digitar o número da placa do veículo, escolher a maneira de pagamento e o tempo de permanência. Essa é a rotina de quem precisa estacionar o carro na cidade de Chapecó.

Essa ação, realizada diariamente milhares de vezes, reverte alto valor financeiro a empresa responsável pelos serviços e uma parcela a Prefeitura de Chapecó. Segundo a cláusula 5 do contrato, a Caiuá deve repassar R$10,49 por vaga mensalmente a administração municipal.

Com isso, em média, o repasse é de R$ 40.501,89. Enquanto a empresa pode lucrar, em média, até R$ 227.026,8 por semana e se multiplicarmos por 4 semanas do mês, temos uma média de R$ 908.107,20 por mês.

O serviço apesar de prestado por uma empresa terceirizada, pode ser considerado público, pois atende diretamente uma parcela considerável da população. Em vista disso, a Prefeitura Municipal de Chapecó é responsável tanto quanto a Caiuá.

Essa responsabilidade está firmada no contrato vigente, estipulado em cinco anos. De um lado a empresa privada, responsável por administrar e conduzir os serviços, bem como, estar à disposição da contratante, no caso a Prefeitura.

Do outro, a administração municipal que deve fiscalizar, cobrar mudanças, melhorias e se preciso for, aplicar as penalidades à empresa contratada.

No contrato assinado, há muito claro quais são os direitos, deveres e determinações para essa concessão pública. O documento estipula e leva na teoria indicativos para que o serviço apresentado seja de qualidade e acessível à população, o que talvez, na prática, não se aplique.

Cleiton Fossá comenta sobre a situação histórica enfrentada pelos chapecoenses, em relação ao estacionamento rotativo. Em seu entendimento, esse serviço deveria unicamente e exclusivamente estar sob domínio da prefeitura, sem terceirizações ou mediações.

Fossá comenta ainda, que se há essa prestação de serviço, que seja de qualidade e a Prefeitura assuma de fato o papel fiscalizador. Além disso, salienta a importância da destinação correta dos recursos provenientes;

“Cabe a Prefeitura cumprir e fazer cumprir às disposições regulamentares da concessão e as cláusulas contratuais. Afinal, é uma empresa terceirizada que administra, mas é um serviço público, usado pela população chapecoense. Precisa ser de qualidade e mais ainda, revertido o seu recurso, em ações necessárias”
, afirma.

Outra discussão recorrente é sobre a funcionalidade do aplicativo Digipare, disponibilizado pela empresa terceirizada, responsável pelo serviço. Segundo relatos de moradores, a ferramenta apresenta-se, em muitos momentos, inoperante assim como os Parquímetros físicos.


Fique por dentro da atuação de Cleiton Fossá pelo WhatsApp, ou através das redes sociais: Facebook e Instagram.



Assessoria de Comunicação Vereador Cleiton Fossá 

  • Cleiton Fossá -

Veja também

Violência Financeira contra o Idoso23/03/22 O Brasil, em 2025, será o sexto país com maior população idosa do planeta, com 34 milhões de pessoas acima de 60 anos, de acordo com as projeções feitas pelo IBGE. Tal contexto reforça a importância de identificarmos e superarmos problemas que afetam diretamente essa população e toda comunidade, por isso hoje vamos abordar o tema da......
Fossá volta a pedir padronização dos pontos de ônibus20/01/16 Chapecó - A Lei Municipal 5.669/2009, que trata sobre a padronização dos abrigos de passageiros do transporte coletivo de Chapecó, foi aprovada pela Câmara de Vereadores em novembro de 2009. Mais de seis anos depois, entretanto, ela ainda não entrou em vigor.......

Voltar para NOTÍCIAS