Olhares atentos fixados na criança mais bonita que podiam contemplar. Uma criança que nasce carregada de definições e projeções: "vai ser grande!", "essa vai surpreender!", "Mas, será que vai se destacar?". Sim, porque é impossível a confiança plena.
Mas, aos olhos dos que duvidavam, ela foi crescendo, se descobrindo e aprendendo a ser e fazer o melhor para si mesma em cada etapa da vida.
Coragem, garra e ousadia. Algumas características que ela desenvolveu. Aprendeu desde cedo que precisava ser guerreira, ser destemida para conquistar tudo que um dia sonhou. Vislumbrou o mundo ao seu redor se desenvolver.
O cenário era de indústrias, maiores do que seu tamanho poderia contemplar ou sequer alcançar. Crescimento, expansão, novas pessoas, como entender o que estava acontecendo?
De uma infância marcada por dúvidas, a juventude demonstrou um novo caminho. Mais uma vez, novas pessoas, novos desafios. Será que já sou independente? O que preciso fazer para ser reconhecida? Viver no interior pode me prejudicar?
A história ainda estava no começo, mas se ela soubesse tudo que viria pela frente jamais duvidaria de si própria.
Ao longo da vida, algumas surpresas marcaram o reconhecimento em um processo difícil de enfrentar: a comparação. Tudo parecia brilhar a sua volta, os outros lugares eram tão bem falados, eles tinham o mar, tinham a publicidade e a economia. Mas, ela se reinventa. Comércio forte, prestação de serviços, agroindústria.
Até universidade. Lá se vão 50 anos de uma história bem vivida. E, como projetar os outros 50? Crises? Tristezas? Decepções? As cicatrizes do caminho. Mas ela já não é facilmente abalada. Agora ela é posicionada.
Sabe o espaço que conquistou na região, no estado e até no país. A definição de ser do interior é um fortalecimento.
Mais impulso, vontade de crescer, de expandir. Vontade de ser referência. Alcança o centenário. Precisa superar o momento mais difícil da sua existência: perder as pessoas que ama. E, quem não ama um time de futebol?
Agora ela é conhecida no mundo inteiro. Todos choram. Todos vivem a dor. E, como superar? Mais coragem, mais combustível ou devemos falar mais flechas? Porque ela tem orgulho do sangue indígena que corre nas suas veias! Tem fé. Tem superação e inspiração.
Mais sonhos, mais energia. Mais uma luta. Pandemia? Nessa idade? Será que ela aguenta? Comemorar o aniversário isolada, lamentando mais perdas. Mas, com esperança refletida nos olhos. O verde lembra esperança? O verde lembra união? O verde lembra Chapecó. E o que te lembra Chapecó?
Não é só um aniversário. É uma decisão. Escolher fazer o melhor mesmo no pior. Mesmo no caos. Cento e três anos e ainda é só começo. Com qual Chapecó você sonha? Eu sonho com recuperação, sonho com a minha família feliz aqui. Sonho com transformação, inovação e aceleração. Com vidas salvas e uma luta vencida.
Mais flechas? Sim, precisamos matar um vírus. Precisamos matar atrasos. Precisamos de união e fé. Fé neste povo, fé na saúde e na alegria. Sinto orgulho de viver aqui e de comemorar mais uma vez o seu aniversário, Chapecó. Assopre as velas e faça um pedido. Hoje é seu dia!
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