Dizia-se, até bem pouco tempo atrás que os jovens seriam o futuro do Brasil. Essa afirmação, atualmente, segundo pesquisas e projeções, já não pode ser feita. Os dados do IBGE apontam para um futuro com muitos idosos.
O Brasil, em 2025, será o sexto país com maior população idosa do planeta, com 34 milhões de pessoas acima de 60 anos, de acordo com as projeções feita pelo IBGE.
Em um país como o Brasil, a população envelhece, mas não não há muitas ações específicas e políticas públicas voltadas exclusivamente para a qualidade de vida da população, garantia de direitos e a liberdade e de ir e vir.
Em Chapecó, segundo a Prefeitura Municipal, além da cidade do idoso, espaço estruturado para receber pessoas com mais de 60 anos, há algumas atividades e serviços específicos, como o Projeto Superioridade e a UMIC - a Universidade da Melhor Idade, projeto da Unoesc desenvolvido em parceria com o Município de Chapecó.
A UMIC busca oferecer ensino e conhecimento às pessoas com mais de 60 anos que residam no município de Chapecó. Desde seu início, já passaram pela UMIC, mais de 350 estudantes idosos.
Já o Projeto Superidade Chapecó oferece desde de 2005, atividades como ginástica, bocha e outros esportes adaptados para os idosos. Os dados presentes no site da Prefeitura Municipal, apontam para 1.554 idosos atendidos em 42 locais do município.
Além disso, o município deve garantir condições básicas de saúde aos idosos e outras ações descritas na Lei 10.741/2003, conhecida como Estatuto do Idoso, que regula as principais prerrogativas dos integrantes da chamada “terceira idade”.
Apesar destas conquistas e avanços, a realidade é bastante distante da ideal. Chapecó caminha a passos pequenos em vista de um futuro mais justo, vivido e potente aos idosos do município.
O envelhecimento populacional é uma preocupação comunitária, que atinge diretamente no crescimento econômico, na área de investimentos, consumo, comercialização, assistência social, previdência, sistema de saúde, assistência médica e mercado de trabalho.
No dia a dia o idoso é desrespeitado quando é negado seu direito prioritário na fila do banco, ônibus, hospital e nos demais espaços. Para além disso, existem formas mais subliminares de violência e desrespeito ao idoso, como por exemplo, quando o município não oferece infraestrutura adaptada para que ele possa ir e vir.
Os efeitos e consequências são muitos na vida do idoso que é discriminado e tomado como “inútil” por conta da idade. Com isso, cabe ao estado pensar, organizar e estruturar medidas para potencializar a inserção do idoso no mercado de trabalho, no direito as necessidade básicas, e concessão da autonomia necessária.
Garantir o direito à saúde, à segurança, à moradia, à educação e, sobretudo, o direito ao trabalho, é uma ação, sem dúvida, central para a realização e aplicação dos demais direitos sociais.
Pela complexidade do tema, o debate é amplo e necessário. A exemplo da discussão da exclusão do idoso do mercado de trabalho, que configura-se como a negação da possível qualidade de vida e do valor humano, enquanto agente atuante e transformador.
Diante desta realidade, se faz necessário, principalmente garantir o direito à não-discriminação no acesso e na manutenção do emprego, e na atuação do idoso como agente transformador e que contribui na sociedade.
Os esforços devem ser voltados às ações que possibilitem a inclusão, o tratamento justo, correto e sério com o idoso. Tanto Chapecó, como o Brasil todo, precisa seguir bons exemplos, de países que reconhecem a cidadania dos idosos.
Ao realizar isso, possibilita e assegura o envelhecimento com dignidade, incluso no processo da sociedade, civilizatório e na continuidade de uma história traçada ao longo da vida toda.
A realidade dos idosos de Chapecó é muito parecida com a situação enfrentada por milhões de brasileiros. O Brasil ainda precisa avançar em muitos aspectos e se espelhar em países que valorizam a velhice e que seus idosos vivem com mais saúde.
O Gabinete Virtual, as redes sociais do vereador Cleiton Fossá, bem como todo o seu mandato, está à disposição para receber mensagens, relatos e exemplos de situações que possam colocar o idosos chapecoenses, em situações constrangedoras, desrespeitosas ou até mesmo perigosa.
Aqui ou em qualquer lugar do mundo, é preciso fazer valer o lado humano, respeitoso e de empatia. Respeitar um idoso é respeitar a história, a trajetória de vida e o espaço que hoje ocupamos, desbravado por aqueles que vieram antes de nós.
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Assessoria de Comunicação Vereador Cleiton Fossá