Chapecó – Nesta quarta-feira, dia 13, o vereador Cleiton Fossá fez uma transmissão ao vivo, por meio das redes sociais, para discutir sobre mobilidade urbana e pavimentação. A live foi realizada na Leopoldo Sander, esquina com a Atílio Fontana. Esta região apresenta movimento intenso, principalmente próximo às 8 horas, meio dia e no fim da tarde, entre as 18h e 19h30, devido a locomoção de estudantes para a universidade, dos moradores dos bairros próximos, que na sua maioria trabalham em horário comercial e além disto, caminhoneiros.
Com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana de Chapecó, o Laboratório de Transporte e Logística (Labtrans) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolveu um diagnóstico para apontar as principais necessidades da capital do Oeste Catarinense. A análise foi realizada com base da situação do transporte público, rotas de carga, estacionamento e também transportes não motorizados, como pedestres e ciclistas. A partir disto, foram criadas propostas que pudessem qualificar o tráfego de veículos e pedestres.
Assim sendo, o Plano de Mobilidade Urbana foi aprovado em março de 2016, mas já passaram dois anos e nenhuma das propostas foram aplicadas. “Chegamos nesta crise de mobilidade porque o orçamento público municipal vem sendo destinado para pagar dívidas de governos incompetentes, um problema que vivemos há mais de uma década. A dívida pública em Chapecó está em R$ 45 milhões, temos um governo municipal publicitário, não estamos numa situação boa”, salienta Fossá.
A Leopoldo Sander é apenas uma entre as ruas que precisam de manutenção no município. Os moradores já manifestaram, por meio de entrevistas para veículos de comunicação, o descontentamento pela falta de segurança na avenida. Também conversaram com o mandato, preocupados principalmente com a segurança das crianças que precisam atravessar a Leopoldo para ir e voltar da escola. Sem sinalização, pais e filhos com frequência atravessam correndo.
Mesmo na esquina da Leopoldo com a rua Corrêa Pinto, onde há uma botoeira, o risco existe, já que muitos motoristas dirigem em alta velocidade por falta de lombadas físicas e eletrônicas, de acordo com os moradores. “Foram arrancadas todas as lombadas, agora demoramos pra atravessar. Precisamos esperar porque tem muito carro, não temos ciclovia, não tem um local para o pedestre andar e as faixas estão apagadas”, afirma a moradora Terezinha Zimmer.
Segundo Fossá, o município está preocupado em manter cargos comissionados, as despesas do quadro exagerado ultrapassam a casa de R$ 15 milhões por ano. “Parte deste orçamento poderia ser destinado para a mobilidade urbana e assim tornar efetivo as ciclovias e sinalizações do nosso município. Em relação ao transporte coletivo, o plano prevê a possibilidade de subsídio, ou seja, verba pública para custear a tarifa do transporte. Precisamos garantir um transporte público viável e seguro”, conclui o vereador. O mandato ficará atento para fiscalizar e encontrar alternativas para tornar eficiente a política de mobilidade urbana.
Alessandra Favretto, Assessoria de Comunicação Cleiton Fossá